“Paralela à sexta Bienal do Mercosul, acontece este ano a primeira Bienal B. Dá uma olhada no que esse pessoal ta aprontando!” É o texto de abertura do jornalista da TV CRISTAL, canal 11 da net, que veio fazer uma reportagem sobre a Bienal B e gravou a chamada em frente ao nosso LAR. Enquanto testava o equipamento, ia repetindo no microfone esta fala, que decoramos de tanto ouvir. E assim teve início esse dia. Na rua, calor e sol. Aqui, o gélido ar-condicionado e a luz artificial, à qual já nos acostumamos.
Após o nosso “desjejum”, que foi leite achocolatado e pão de queijo trazidos de casa, o Beto deitou um pouco. Essa primeira hora da manhã, durante a semana, é a menos movimentada. Enquanto ele descansava, comecei a ver os e-mails. Interrompi minha função matinal e o sono do Beto para comemorarmos a visita do músico Nando Reis, que escutou e até bateu o pé no ritmo da nossa música LAR DOCE LAR. Como somos admiradores do seu trabalho, foi uma grande honra nossa canção sendo ouvida por ele, que saiu sorrindo e nos deu parabéns pelo trabalho. É muito bom ter o nosso trabalho reconhecido por pessoas que admiramos.
A tarde foi tranqüila, como são as segundas-feiras no shopping. A freqüência consiste basicamente em pessoas que trabalham nas redondezas e vêm ao shopping para almoçar. A praça de alimentação fica cheia. As lojas, vazias. As pessoas passam apressadas e pouco disponíveis.
Hoje, nos permitimos comer “comida de shopping”. Fui à praça de alimentação, comprei uma comida “de verdade” e desci com os pratos prontos. Comemos sob o olhar atento dos nossos espectadores, que adoram nos ver comendo.
Aproveitamos para trabalhar no computador: mandar e-mails importantes, colocar o “Diário Lar Doce Lar” no nosso site oficial... O Beto jogou vídeo-game, eu escrevi...
Seguem as perguntas: “Aqui é mostruário de quê?” ... “Vocês estão vendendo o quê?”
Hoje é o dia em que saio mais cedo, às 18h, para ir à aula. Deixo para o Beto os próximos registros do dia...
Duas senhoras pararam para ver e ouvir LAR DOCE LAR, uma delas com um sotaque francês, ao que fui descobrir que era francesa...Ouviram, viram e não se satisfizeram. A “francesa” perguntou se tinha o CD à venda, depois de dizer “vimos, ouvimos, e agora, é só isso?”. Foi só aquilo mesmo, pois reparei que estavam pouco disponíveis para ver, e pensar. É muito comum isso por aqui. Tempos pós-modernos, tempos ansiosos...
Um comentário:
Oi Clau, ainda não fui ver vocês. Somos colegas do Instituto de Artes e também estou frequentando o Arte na Escola , vi que tu também já estiveste lah. Então vou apreciá-los qualquer dia desses. Abraço Jessica
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